Relato da audiência de Lajes (SC) ontem – fornecidos pela águia cinzenta por telefone hoje pela manhã:
“Tecnicamente o evento foi muito desqualificado, com omissão de informações relevantes, tipo sem dizer a área que será inundada e desmatada, sem apresentar alternativas locacionais, sem detalhar medidas compensatórias e mitigadoras. A avaliação ambiental integrada da bacia foi apenas citada, bem como o fato de fazer parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Nem sequer foram apresentadas imagens da área. Os apresentadores são fracos e podem ser facilmente provocados tecnicamente. O IBAMA manteve-se atento e imparcial, concentrado na apresentação do histórico do processo.
Politicamente, como era de se esperar, foi um circo armado para o palanque de discursos locais do poder econômico enfatizando os benefícios sociais e a expectativa para com o empreendimento. Entre os 400 participantes, a maioria estava quieta, o que denota desinformação, dúvidas e falta de mobilização.
Manifestações contrárias surgiram do Ministério Público, que criticou a qualidade do processo e a falta de uma avaliação que considere o impacto do somatório de empreendimentos hidrelétricos na região. Destaque para o Dr. Renê, promotor local, que no final levantou e recebeu aplausos de estudantes e professores presentes.”
“Tecnicamente o evento foi muito desqualificado, com omissão de informações relevantes, tipo sem dizer a área que será inundada e desmatada, sem apresentar alternativas locacionais, sem detalhar medidas compensatórias e mitigadoras. A avaliação ambiental integrada da bacia foi apenas citada, bem como o fato de fazer parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Nem sequer foram apresentadas imagens da área. Os apresentadores são fracos e podem ser facilmente provocados tecnicamente. O IBAMA manteve-se atento e imparcial, concentrado na apresentação do histórico do processo.
Politicamente, como era de se esperar, foi um circo armado para o palanque de discursos locais do poder econômico enfatizando os benefícios sociais e a expectativa para com o empreendimento. Entre os 400 participantes, a maioria estava quieta, o que denota desinformação, dúvidas e falta de mobilização.
Manifestações contrárias surgiram do Ministério Público, que criticou a qualidade do processo e a falta de uma avaliação que considere o impacto do somatório de empreendimentos hidrelétricos na região. Destaque para o Dr. Renê, promotor local, que no final levantou e recebeu aplausos de estudantes e professores presentes.”