Há mais de 15 anos, a Associação Bento-Gonçalvense de Proteção ao Ambiente Natural – ABEPAN – deu início a movimentos diversos em favor da preservação da água, envolvendo entidades, autoridades, lideranças e promotorias, e demais segmentos representativos de Bento Gonçalves.
As ações tiveram o propósito de despertar, com veemência, a necessidade de racionamento, prudência e cautela na utilização da água. Com vistas da não sensibilização de parte da comunidade, a entidade envia, em anexo, o ofício que relata as reivindicações e as ameaças que pairam sobre as bacias de captação.
O presidente da ABEPAN, Luiz Augusto Signor, afirma sobre a quase inexistência de água no município. “Embora vivamos numa cidade de alto poderio econômico e de renda per capita elevada, temos apenas 15% de água disponível, e igualmente já está comprometida”, diz. “A água que usufruímos é oriunda da Barragem São Miguel, e se encontra em Farroupilha, outro município que está crescendo exponencialmente. Isso significa que com o avanço econômico, a industrialização e os loteamentos desta localidade, muito em breve passarão por cima da única água que nos resta”.