Plenária de Mobilização – Cúpula dos Povos

Vicente Medaglia , coordenador do INGÁ, uma das ONGs coordenadoras da APEDEMA/RS,  esteve presente na plenária de mobilização rumo à Cúpula do Povos (3.5.2012), em Porto Alegre, representando a APEDEMA/RS. Segundo o ambientalista, foi interessante a representatividade do grupo. No evento, foi realizado um relato por parte do permacultor Fernando Costa, do NAT, Amigos da Terra Brasil, ONG filiada à APEDEMA/RS, expressando as dificuldades na relação do Comitê Facilitador da Sociedade Civil na Rio+20 e o Governo brasileiro, que “parece boicotar o evento, em termos de disponibilidade de espaços, infraestrutura, etc”, na opinião de Costa. Ele citou como exemplo o fato de que não há acampamentos garantidos, ainda. Outro aspecto tratado na Plenária foi um nivelamento de como será a programação, atividades, plenárias, assembléias, no rio de Janeiro. Houve diversas falas dos presentes na busca de articulação e de mobilidade. Nos dias 10, 11 e 12 haverá reuniões do Comitê, quando se espera mais respostas sobre o processo.

Foi marcada mais uma assembléia para o dia 17/5, também no IAB, às 18h30min. Antes disso, a APEDeMA/RS já estará fazendo circular um documento com seu parecer e sua posição sobre os temas propostos pela Cúpula dos Povos para debate. A Plenária dos Movimentos foi gravada e transmitida ao vivo pelo Coletivo Catarse.

Nota de esclarecimento do CFSC

No dia 02 de maio de 2012, o Comitê Facilitador (CFSC) divulgou uma nota Nota de esclarecimento sobre a sua participação nos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável, reuniões preparatórias à Rio+20 oficial organizadas pelo governo brasileiro. Aquele Comitê recebeu um convite feito pelo governo brasileiro para participar dos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável (DDS), a ser realizado entre os dias 16 e 19 de junho. A decisão do Comitê foi de não participar.

“Em nossa avaliação, o método estabelecido pelos DDS não recolhe essa dinâmica de diálogo que temos tentado fazer avançar.  A proposta dos DDS foi estabelecida de cima para baixo, tendo o governo brasileiro escolhido os temas, os participantes e os facilitadores, indicando de forma inequívoca que os diálogos e seus resultados serão controlados pelo governo. Conscientes de que os temas em debate são objetos de conflito e de visões muito heterogêneas, um método que visa definir três recomendações por tema, que ainda por cima serão escolhidas de forma fechada, seguramente significará a realização de escolhas excludentes em um ambiente onde não temos mecanismos efetivos de influenciar o processo decisório.”

Clique aqui e leia a nota do CFSC na íntegra.

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