Repercute posicionamento do INGA sobre hidrelétricas

Os jornais Valor Econômico e Correio do Povo repercutiram a correspondencia enviada pelo INGA – http://www.inga.org.br, associado da APEDeMA/RS, ao Ministério Público e outros organismos sobre os projetos das Usinas Hidrelétricas de Garabi e e Panambi, ao longo do rio Uruguai. Veja nota anterior no blog da APEDeMA/RS.

O Valor Econômico relata contato realizado com o Professor Paulo Brack, presidente do INGA. Na matéria, publicada em 20/2/2014, há o relato seguinte (parte da matéria): Em ofício enviado a várias autoridades federais, no dia 13 de fevereiro, o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (Ingá) aponta dez problemas e riscos decorrentes das usinas. “Temos todos os indícios de que o rio Uruguai já tem sua capacidade inteiramente comprometida para aproveitamentos hidrelétricos”, diz o coordenador-geral do instituto, Paulo Brack.   Brack diz que as quatro usinas construídas nos rios Uruguai e Pelotas – Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra Grande – comprometem a  oxigenação por causa das águas paradas e ameaçam a sobrevivência de espécies como o dourado. O peixe, segundo ele, precisa de corredores  de 80 quilômetros a 120 quilômetros sem barragens para sobreviver.

A reportagem continua citando o INGA: No ofício – enviado ao Ministério do Meio Ambiente, ao IBAMA e ao Ministério Público Federal -, o Ingá também questiona a legalidade dos  projetos. Lembra que, para a construção da hidrelétrica de Barra Grande, foi firmado termo de compromisso que determinava a criação de um corredor ecológico do rio Pelotas-Aparados da Serra, na mesma região, e a aquisição de área de 5.740 hectares para fins ambientais. 
Nada disso, segundo o instituto, teria ocorrido. Outra promessa que teria ficado no papel foi uma avaliação ambiental integrada dos dois  lados do rio Uruguai – Argentina e Brasil.  

Já o jornal CorCP 23-2-2014 - ingareio do Povo, abrindo a edição deste domingo com várias matérias sobre questões ambientais e conservação da natureza, repercute também o posicionamento em relação às duas hidroelétricas.  Abaixo a reprodução da matéria do Correio do Povo. 

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