Educação Ambiental no Parque Natural Municipal Morro José Lutzenberger, em Guaíba

O encontro teve início no Píer da Av. João Pessoa, onde 20 estudantes da turma 304, acompanhados do professor Lugon Lewandowski, juntaram-se aos integrantes da AMA, o Biólogo Tomaz Casadio e o Engenheiro Ambiental Eduardo Raguse. Olhando para o verde do Morro, o grupo relembrou o processo de criação desta Unidade de Conservação (UC), da qual os estudantes tiveram grande participação ajudando a lotar a Câmara de Vereadores de Guaíba nas históricas audiências públicas realizadas, reivindicando seu direito ao lazer e à complementação de seu ensino escolar junto a um ambiente natural.

Rememoraram também a vida de José Lutzenberger e as lutas do ambientalismo gaúcho, dentre elas, os quase 45 anos de luta para que os processos de produção de celulose na zona urbana de Guaíba degradem menos a qualidade do ambiente e representem menos riscos à população, questões que, devido à quadruplicação de sua capacidade produtiva, voltam a impactar o dia a dia dos moradores e dos estudantes. A Escola Augusto Meyer é uma das mais afetadas pelo odor e pelos particulados oriundos da empresa, tendo em vista estar no caminho da direção predominante dos ventos.

Captura de Tela 2016-10-10 às 21.11.32.jpeg
Encontro no pier, com o Morro como moldura da paisagem

Após este momento, a turma se deslocou até o Parque pela Rua 7 de Setembro, já observando espécimes da flora como o Cipó-de-São-João (Pyrostegia venusta) espécie nativa com alto potencial ornamental devido à suas abundantes flores alaranjadas e o Maracujá-de-Estalo (Passiflora elegans) espécie frutífera ameaçada de extinção (a área possui mais de 250 espécies de flora nativa). Observaram com espanto as grandes estruturas das casas que têm como fundos a área da UC, bem como encontraram alguns matacões que rolaram até a calçada devido à ação das chuvas e da falta de cobertura vegetal de algum ponto da encosta do Morro. Conheceram também a antiga “Bica da Sete de Setembro” local onde a população buscava água pura para beber e que hoje está desativada, restando apenas parte de sua estrutura original.

  • Veja a matéria na íntegra no site da AMA – Amigos do Meio Ambiente, de Guaíba, RS.
Fonte: ASCOM AMA  Fotos: Tomaz Casadio e Eduardo Raguse

Next Post

Exposição no Museu de Arte do RGS marca os 45 anos da AGAPAN

qui out 6 , 2016
A abertura será nesta quinta-feira, às 18h30. O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli convida para a exposição É VIDA! AGAPAN – 45 ANOS, com abertura […]

Você pode gostar também:

Descubra mais sobre AgirAzul Notícias

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading

Send this to a friend