ONU Meio Ambiente divulga suas atividades no Brasil

  • Leia a publicação completa aqui.

Segundo a agência da ONU, a abrangência dos resultados reforça a importância do Brasil no contexto global do desenvolvimento sustentável e das frutíferas parcerias com os entes governamentais, instituições cívicas, privadas e acadêmicas.

Projetos no país – Disponível em inglês e português, o material também detalha a estrutura global da ONU Meio Ambiente e os secretariados e convenções liderados pelo programa, assim como seus principais parceiros globais e nacionais. Por meio de um mapa, expõe o escopo geográfico dos projetos, que estão distribuídos em todas as regiões do país.

Como conteúdo central, a publicação apresenta todos os projetos do escritório nacional e destaca os principais resultados dos últimos dois anos. Entre eles, o avanço na implementação do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), que atingiu mais de 15 milhões de registros de ocorrência de biodiversidade. Também é destacado a conclusão da análise do marco regulatório nacional para identificar lacunas e avaliar reformas necessárias para a ratificação e pronta implementação da Convenção de Minamata sobre Mercúrio no Brasil.

Na área de mudança do clima, o destaque foi para o apoio dado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para o desenvolvimento de 21 documentos abertos com subsídios técnicos e mecanismos de políticas públicas para apoiar os principais setores econômicos do país na redução das emissões de gases de efeito estufa, mirando viabilizar os compromissos assumidos no âmbito do Acordo de Paris da Convenção do Clima.

Com o objetivo de estimular governos locais a adotar políticas e ferramentas de produção e consumo sustentável, a ONU Meio Ambiente Brasil atuou junto ao Ministério do Meio Ambiente na municipalização da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), promovendo cursos de formação para gestores públicos em 359 cidades brasileiras das cinco regiões do país.

Além disso, desenvolveu uma metodologia que define critérios de sustentabilidade para produtos e serviços em compras governamentais, compartilhando as fichas técnicas com parceiros como a Advocacia-Geral da União (AGU), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Marinha do Brasil, que têm abraçado e ampliado a agenda nacional das compras públicas sustentáveis.

2018 – Também foi destaque, em 2018, o lançamento, em setembro, no Rio de Janeiro, da Iniciativa global da ONU de Defensores Ambientais, em resposta à escalada da violência enfrentada por aqueles que trabalham na linha de frente da proteção da Terra e dos recursos naturais.

Nos meses seguintes, a instituição promoveu três media briefings com comunicadores do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília, que se reuniram para discutir o papel crucial da mídia na divulgação de informações relacionadas à perda de espécies e habitat, poluição, direito à terra, crimes ambientais e a proteção de defensores dos direitos humanos e do meio ambiente.

Mata Atlântica – Na área de governança, para conservação e recuperação da Mata Atlântica — floresta que já perdeu mais de 90% da sua área original —, a ONU Meio Ambiente priorizou o fortalecimento da gestão ambiental nos municípios.

Junto à Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA), a iniciativa está percorrendo os 17 estados brasileiros que abrigam a Mata Atlântica para sensibilizar e mobilizar conselheiros, prefeituras, governos estaduais e Ministério Público para a proteção desse bioma que beneficia a vida de 72% da população brasileira com serviços ecossistêmicos inestimáveis e fundamentais à saúde pública.

Campanhas – Outra frente importante de atuação da agência ambiental da ONU no Brasil são as áreas de Comunicação e Campanhas. A revista destaca atividades do Dia Mundial do Meio Ambiente nos últimos dois anos, além de descrever os avanços da campanha #MaresLimpos no combate ao lixo plástico que invade mares e oceanos.

Para 2019, a representante da ONU Meio Ambiente, Denise Hamú, renovou o comprometimento do programa com o país. “Nossa perspectiva para 2019 é manter o nível de profissionalismo e pertinência das ações desenvolvidas no Brasil, bem como completar as atividades em andamento e promover a sustentabilidade das ações já empreendidas. A Agenda 2030 seguirá ditando o curso das ações que desenvolveremos no próximo ano, e a ONU Meio Ambiente Brasil continuará trabalhando com entusiasmo para construir um futuro melhor, mais saudável e sustentável para nós, nossos filhos e netos”, concluiu.

Fonte

Next Post

Pesquisadores lançam o Observatório de Jornalismo Ambiental

ter abr 16 , 2019
Como primeira matéria do Observatório de Jornalismo Ambiental, o Grupo de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental publicou nesta segunda-feira (15/4) a primeira matéria, de autoria do  jornalista, professor e doutorando em comunicação Roberto […]

Você pode gostar também:

Descubra mais sobre AgirAzul Notícias

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading

Send this to a friend