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Encontro em Melo sobre bacia da Lagoa Mirim, conta com presença do CEA

Humedales da região lacunar. Foto Cintia Barenho/CEA

Neste sábado (28/9/2013) será realizada na cidade uruguaia de Melo, departamento de Cerro Largo, o “Encontro Bi-nacional da Bacia da Lagoa Mirim e o Direito Humano à Água”, no Instituto de Formação Docente dessa localidade (Aparicio Saravia 441, de 9 a 17 horas).

“O objetivo será apresentar o Diagnóstico Socioambiental da bacia no território uruguaio realizado pela equipe da Faculdade de Ciências da Universidade da República e do Programa Uruguai Sustentável, e do outro lado da fronteira com as vozes dos nossos vizinhos brasileiros sobre a situação da bacia”, diz a convocatória à atividade.

Os organizadores são a Comissão Nacional em Defesa da Água e da Vida (CNDAV), o Sindicato de trabalhadores da empresa pública de água OSE (FFOSE), REDES – Amigos da Terra Uruguai e o Programa Uruguai Sustentável, com o apoio do Instituto de Formação Docente de Melo e o Centro de Estudos Ambientais do Rio Grande do Sul, associado da APEDeMA/RS. . Farão uso da palavra militantes especialistas no tema, tanto do Uruguai quanto do Brasil.

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IGRÉ retira-se do CDES/RS

Presença serve apenas para homologar decisões voltadas para o crescimento econômico, sem preocupação com a qualidade ambiental e o princípio da sustentabilidade

A IGRÉ – Amigos da Água, em correspondência enviada à Coordenação da APEDeMA/RS – a federação das entidades ambientalistas gaúchas – nesta quinta-feira, 25/7, informa a saída do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – CDES -, criado pelo atual Governador do Estado. O assunto foi pauta na reunião ampliada da Coordenação realizada em 20/7. Diz a carta, assinada por Georgina Bond Buckup, conselheira representante IGRÉ, e Luwig Buckup, assessor técnico representante IGRÉ, que “Como já havíamos exposto aos representantes das entidades ambientalistas presentes, estamos convencidos de que a nossa presença e possível atuação junto ao CDES não vem correspondendo satisfatoriamente às expectativas geradas pelos movimentos ambientalistas institucionalizadas da sociedade civil no que se refere ao atendimento das demandas básicas definidas ao ensejo de nosso ingresso naquele conselho”.

A mensagem ainda afirma que “Mais do que isto, percebemos que a nossa presença no CDES, a medida em que nossos pleitos não são sequer apreciados adequadamente, serve apenas para homologar decisões tomadas pela maioria dos conselheiros, os quais, comprometidos com prioridades previamente elencados pelos executivo estadual e apoiados pelos setores empresariais, apóiam e implementam apenas ações voltadas para  o crescimento econômico, sem qualquer traço de preocupação com a qualidade ambiental e o principio da sustentabilidade.”

A respeito da postura geral do atual Governo do Estado em relação às questões ambientais, afirmam: “Entendemos que no CDES  apenas se reproduz, em escala mais ampla, o flagrante descaso do Governo do Estado do Rio Grande do Sul,  com as questões ligadas à conservação da qualidade ambiental no território sulriograndense. Em síntese, o CDES não representa um espaço adequado para a presença e a atuação das organizações sócio-ambientalistas do Estado.”.

Mais informações:

TVE e Paulo Brack (INGÁ): Frente a Frente debate o novo Código Florestal Brasileiro

O Frente a Frente desta semana, Programa da TVE, entrevista o biólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Paulo Brack. Ele faz uma análise das mudanças aprovadas no Código Florestal Brasileiro pela Câmara dos Deputados e critica a redução das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) na margem dos rios fazendo um alerta para a situação no Brasil.

Clique aqui e confira uma das reportagens do Sul21 sobre o Código Florestal, com entrevista com Paulo Brack.

Na bancada do Frente a Frente, os jornalistas Glauco Menegheti, responsável pela editoria de Rural do Correio do Povo, Juarez Tosi, editor da Ecoagência do Rio Grande do Sul, e Gisele Loeblein, editora do caderno Campo e Lavoura da Zero Hora.

O programa Frente a Frente também é transmitido pela rádio FM Cultura, que pode ser sintonizada pela frequência 107,7 ou pela internet acessando o site http://www.fmcultura.com.br. O Frente a Frente tem apresentação de Vitor Dalla Rosa e produção de Sandra Porciúncula e pode ser assistido na quinta, 3/05, às 22h, e no domingo, 6/05, às 21h, apenas pela TVE.

Reveja o Programa da TV21 sobre o Código Florestal e a entrevista do prof. Paulo Brack com a repórter Rachel Duarte.

Carta do Leitor: Comitê em Defesa das Florestas

Com 21 artigos modificados no novo texto do Código Florestal que, provavelmente, vai a votação na próxima terça-feira (24), o relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) é a “volta do texto da primeira passagem pela da Câmara, agora com maior número de artigos”, na visão do coordenador da Campanha do Greenpeace pelo Desmatamento Zero, Márcio Astrini. “Eles (ruralistas) fazem o relatório em sessenta artigos pra tentar passar pelo Congresso, porém, se a gente fizesse um exercício da verdade nesse código, o texto inteiro poderia ser resumido em poucos artigos: como não precisar que se recupere nada e como as áreas que ainda estão de pé são passíveis de desmatamento sem qualquer condicionante técnica”, afirma.

A versão aprovada no Senado, em dezembro do ano passado, estabelecia que em Áreas de Preservação Permanente (APP) para rios com cursos d’água de até 10 metros de largura, os produtores deveriam recompor 15 metros de vegetação nativa. Para os rios com leitos superiores a 10 metros, a faixa de mata ciliar a ser recomposta deveria ter entre 30 e 100 metros de largura. Em seu relatório, Paulo Piau retirou do texto aprovado pelos senadores a exigência de recuperação das APPs às margens de rios, defendendo que o assunto deva ser tratado em outro momento, por meio de projeto de lei ou medida provisória. “Caberá ao poder Executivo, na definição dos critérios e parâmetros que nortearão o Programa de Regularização Ambiental (CAR), a fixação dessas faixas de proteção considerando as particularidades ambientais, sociais e econômicos de casa região”, diz o relatório.

Leia artigo completo em: CEA.

E…

http://www.comiteflorestas.org.br/

 http://sosambiental.wordpress.com/

http://www.florestafazadiferenca.org.br/home/

Itamaraty lança plataforma online para público participar da Rio+20

Quem quiser participar das discussões que antecedem a Rio+20, que será realizada de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, já pode fazê-lo por meio da plataforma online, lançada pelo Itamaraty nesta segunda-feira e aberta ao público pelo linkhttps://www.riodialogues.org, para discutir os seguintes temas:

1.    Desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza;
2.    Desenvolvimento sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras;
3.    Desemprego, trabalho decente e migrações;
4.    A economia do desenvolvimento sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo;
5.    Florestas;
6.    Segurança alimentar e nutricional;
7.    Energia Sustentável para Todos;
8.    Água;
9.    Cidades sustentáveis e inovação
10.  Oceanos

Leia mais no Blog RS URGENTE.

Arno Kayser, do Movimento Roessler, lança vídeo sobre ECO92

Em tempos de Rio+20 e Cúpula dos Povos, é bom lembrar o que foi o Fórum Global que há vinte anos é inspiração para o mundo todo. O Fórum Global foi um evento paralelo a ECO-92, Rio-92 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada entre 3 e 14 de junho de 1992 no Rio de Janeiro. O Fórum Global 92, do qual participaram cerca de 10 mil Organizações Não-Governamentais, deu origem a um importante documento, a Carta da Terra, dentre outros.

Em um belo registro de Arno Kayser, do Movimento Roessler, ONG filiada à APEDEMA/RS, pode-se conferir um pouco daqueles dias no Aterro do Flamengo/Rio de Janeiro que marcaram o mundo. Segundo o ambientalista, o vídeo foi algo artesanal feito com uma câmara de mão na casa de amigos. A seleção das músicas foi uma preocupação sutil do Movimento Roessler. Elas são cantadas em vários idiomas para dar o clima da reunião e todas as canções falam da defesa de um mundo melhor.

Clique aqui e confira o Vídeo de Arno Kayser.

NAT – Amigos da Terra Brasil e a Cúpula dos Povos na Rio+20

Excelente matéria sobre a Cúpula dos Povos, evento paralelo ao evento oficial da Rio+20 na revista Poli da Fiocruz mar/abr 2012. Nela, encontra-se  entrevistas com Pablo Solon, Lúcia Ortiz (NAT), Camila Moreno (NAT), Luís Zarref, Sandra Quintela, dentre outros.

Clique aqui e leia na íntegra a matéria veiculada no blog dos Amigos da Terra Brasil.

FST/2012 – NAT e CasaTierra em depoimento à TV Carta Maior

Fernando Campos Costa, do Núcleo Amigos da Terra Brasil, associada da APEDeMA/RS, e CasaTierra, fala à TV Carta Maior, em matéria realizada pela Jornalista Júlia Aguiar, sobre o Acampamento Intercontinental da Juventude e a organização que recebeu milhares de jovens do mundo todo a Porto Alegre.

Artigo de Paulo Brack sobre Declaração da Assembléia dos Movimentos Sociais no site do INGÁ

O INGÁ – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, afiliado da APEDEMA, apresenta um site com inúmeras possibilidades de pesquisa sobre temas como energia, zona rural, silvicultura e o trabalho do Coletivo Camboim, grupo de educadores ambientais do INGÁ. Também podem ser encontrados artigos de opinião e debate sobre temas atuais que influenciam diretamente a atuação dos Movimentos Sociais, como o artigo do Prof. Dr. Paulo Brack, da UFRGS, membro do INGÁ e da Coordenação da APEDEMA/RS, sobre a Declaração dos Movimentos Sociais.

Diz Brack em seu artigo: “Uma Declaração de Movimentos não pode prescindir da democracia e dos  temas brasileiros! A chamada Declaração dos Movimentos Sociais, apesar de trazer questões preocupantes quanto às Mudanças Climáticas, Transgênicos, e inclusive o Sistema Capitalista (Sistema de Esgotamento da Vida), infelizmente ignorou algumas das principais bandeiras de luta do movimento ambientalista brasileiro.”

 Clique aqui para ler  na íntegra o Artigo de Paulo Brack e visite o site do INGA.

Professor Paulo Brack ao centro, ao lado da Professora e Jornalista Ilza Girardi e do Professor Ludwig Buckup

Maricá no Fórum Social Temático

Considerando o FST como um espaço aberto e plural, a programação do Fórum foi fundamentalmente constituída por atividades propostas e geridas por movimentos, coletivos e organizações da sociedade civil, relacionadas ao tema “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”, o Grupo Maricá, de Viamão, ONG afiliada da APEDEMA, esteve presente em diferentes momentos e espaços de discussão do FST.

Integrante do Maricá na Marcha de Abertura do Fórum Social Temático

Passeata de Abertura (24/01)

Representantes do Maricá, com representantes de entidades da sociedade civil, conselhos, membros da FADERS, SJDH e do CONADE, participaram da Marcha de Abertura do FST, levando as ruas a Campanha Nacional de Acessibilidade, com a versão gaúcha.

Controle Social e Democracia Participativa (26/01)

O grupo Maricá participou desse debate que fomentou justamente uma reflexão sobre os espaços de participação e os mecanismos de atuação da sociedade civil organizada. O Fórum é um espaço que possibilita o diálogo e a participação na construção de sociedades democráticas, sendo este um dos grandes desafios dos debates e interlocuções propostos pelos presidentes do CONADE, Moises Bauer e do Conselho Nacional da Assistência Social (CNAS), Carlos Ferrari.

Redes, Sustentabilidade e Acessibilidade (27/01)

Tendo como palco o Jardim Botânico, foram estabelecidos debates sobre acessibilidade e sustentabilidade, com presenças da Universidade Federal de Santa Maria, Faculdade Cenecista de Osório, Rede Sulbrasileira de Educação Ambiental, Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, FADERS e COEPEDE. O debate esteve centrado na aproximação das redes de educação ambiental, do movimento das pessoas com deficiência e mais além, articular os conceitos de acessibilidade e sustentabilidade e fez parte do II Tecendo Redes.

Participantes do debate sustentabilidade e acessibilidade no Jardim Botânico

 

 

Jornada Internacional de Educação Ambiental (28/01)

O Maricá esteve presente na II Jornada, que retomou o processo da I Jornada Internacional de Educação Ambiental realizado no âmbito da Rio 92/Fórum Global, na qual foi aprovado um pacto mundial para educação ambiental denominado Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. A II Jornada rumo a Rio+20 visa construir uma rede planetária de educadores para Sociedades Sustentáveis.

Maricá na Jornada Internacional de Educação Ambiental

Debate discute cidades sustentáveis

Ocorreu na quarta-feira (25/01), durante o Fórum Social Temático, importante debate sobre cidades sustentáveis, com participação de diversos painelista, com destaque para o teólogo Leonardo Boff, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e Oded Grajew, do Instituto Ethos.

Maricá no debate sobre cidades sustentáveis

 

O Grupo Maricá, entidade ambientalista afiliada da APEDEMA de Viamão, esteve no evento e pretende construir uma carta similar para a campanha eleitoral. “vamos tencionar partidos e candidatos a assumirem responsabilidade com o meio ambiente e  com a igualdade. Entendemos que a construção de uma cidade sustentável envolve cidadania, acessibilidade e direitos humanos. Com relação ao código florestal, temos confiança no veto presidencial, mas não somos ingênuos e sabemos as condições em que foram realizadas as votações.”

Militantes do Maricá tem participado de vários momentos o Fórum Social Temático e estarão coordenando reuniões com a rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) e a REASUL (Rede Sulbrasileira de Educação Ambiental), todas preparatórias para a Rio+20.