Evento de aniversário terá shows com Frank Jorge e InDUO e presença do jornalista Eduardo Bueno, o Peninha, que receberá o título de padrinho da festa
A Feira Ecológica do Bom Fim, em Porto Alegre (RS), vai celebrar 33 anos de existência com uma grande festa no dia 31 de agosto, um sábado, das 8h30min às 12h30min, na Avenida José Bonifácio, em Porto Alegre. Para a realização do evento, foi criada uma força-tarefa entre os feirantes, que estão organizando diversas atrações, presenteando assim os frequentadores e apoiadores do espaço.

Entre os convidados, estão confirmados shows com Frank Jorge, que terá como mote seus 40 anos de trajetória musical, tocando um apanhado que irá incluir canções da Graforreia Xilarmônica, Frank Jorge solo e versões de Roberto Carlos, Beatles, canções autorais e versões em espanhol, e InDUO, formado por Luizinho Santos (sax) & Bethy Krieger (piano), combinando música instrumental e MPB com a linguagem jazzística. O jornalista, escritor, tradutor e youtuber Eduardo Bueno, o Peninha, será nomeado padrinho da festa, simbolizando a importância dos consumidores para o espaço. Todos são frequentadores da feira de longa data.

O evento contará ainda com uma Mística envolvendo as famílias de agricultores. A cerimônia, muito conhecida no meio da agroecologia, terá como objetivo sensibilizar as pessoas para a importância da terra, do cultivo e de quem atua nessa atividade. Durante a representação, serão utilizados elementos da lida no campo, como alimentos, sementes, plantas, ervas, chapéus, ferramentas de trabalho, entre outros objetos.
A data também marca o Dia do Nutricionista. Profissionais da área ligados à Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e ao Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição (Cecane UFRGS) farão atividades educativas durante a manhã. Entre as bancas convidadas, ainda estão a Amurt-Amurtel, TransLAB.URB, Banana Verde Produtos Ecológicos, Centro Agrícola Demonstrativo (CAD), Coletivos Preserva Redenção e Preserva Parque Marinha, Ser Ação e Instituto do Câncer Infantil. As crianças vão se divertir com pintura facial, com a educadora Laís Faveri, e bolhas de sabão gigantes, com Thainê Monteiro.
“Será um importante momento não somente de festa, mas de retomada, já que ainda estamos nos reerguendo das consequências das enchentes, que atingiram direta ou indiretamente todas as famílias de produtores ecologistas que integram o coletivo”, explica Shiva Ruiz Tagle Braga, integrante da Comissão de Feira.
O acesso à festa é aberto ao público em geral e gratuito.

Serviço: Festa dos 33 anos Feira Ecológica do Bom Fim
Quando: 31 de agosto de 2024*, sábado
- 8h30 – Abertura do palco e boas-vindas
- 9h – Entrega dos cestos de orgânicos aos vencedores do Concurso Fotográfico Um Olhar Sobre a Feira
- 9h15min – Pocket show com InDUO – Luizinho Santos & Bethy Krieger
- 10h – Mística dos feirantes seguida do cerimonial da festa, homenagem ao Dia do Nutricionista e Parabéns à você com distribuição de torta aos clientes
- 11h15 – Pocket show com Frank Jorge Acústico
ATIVIDADES PARALELAS (BANCAS CONVIDADAS):
- Amurt Amurtel
- Nutrição PUC e Liga da Alimentação
- Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição (Cecane UFRGS)
- TransLAB.URB –
- Banana Verde Produtos Ecológicos – Oficina
- Centro Agrícola Demonstrativo (CAD) – Distribuição de mudas
- Instituto do Câncer Infantil
- Ser Ação, Coletivos Preserva Redenção e Preserva Parque Marinha
- Espaço Criança – Pintura de rosto com Laís Faveri e Bolhas de sabão e pernas de pau com Thainê Monteiro
*Caso chova, o evento será transferido para o dia 7 de setembro.
A maior feira ecológica do Rio Grande do Sul
Seguindo o pioneirismo do movimento ambiental no Brasil, a Feira Ecológica do Bom Fim (FEBF) surgiu em Porto Alegre (RS) em agosto de 1991, marcando a segunda iniciativa do gênero no país com foco na venda de produtos orgânicos diretamente do produtor ao consumidor. Dois anos após a instalação da Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE), idealizada pela Cooperativa Ecológica Coolmeia, localizada no que seria a primeira quadra a partir da Av. Osvaldo Aranha, na mesma avenida José Bonifácio, a crescente demanda de novos agricultores e agroindústrias em busca de um espaço para comercializar alimentos sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos, bem como o aumento do número de consumidores conscientes, resultou na criação da também chamada segunda quadra, espaço independente e viabilizado através de tratativas com o Executivo municipal.
O trecho, localizado na Avenida José Bonifácio, entre as ruas Santa Teresinha e Vieira de Castro, germinou em número de expositores e diversidade, contando atualmente com mais de 50 famílias oriundas de Porto Alegre, região Metropolitana, Serra gaúcha, Litoral norte, entre outras localidades do RS. Elas ocupam 92 boxes/bancas, levando diretamente para os consumidores o resultado de sua produção todos os sábados, inclusive feriados, das 7h às 13h. São aproximadamente 300 pessoas atuando na venda direta.
Desafios e recomeços
Em junho de 2019, as feiras ecológicas da Redenção – FEBF e FAE – foram reconhecidas pela Lei Estadual nº 15.296 como de relevante interesse cultural do Estado do Rio Grande do Sul. Em 2020, ambas enfrentaram o maior desafio de sua história: a pandemia provocada pela SARS Covid-19. De forma estratégica, integrantes da FEBF se somaram a uma força tarefa do Conselho de Feiras Ecológicas (CFE) de Porto Alegre, que desenhou em tempo recorde um Plano de Contingenciamento de Danos relativo à pandemia voltado às oito unidades de venda de orgânicos registradas junto ao Poder Público Municipal. Todas foram enquadradas como serviços essenciais à comunidade. Colocado em prática no dia 21 de março daquele ano, o plano fez das feiras ambientes locais extremamente seguros.
Um dos grandes diferenciais no período foi o fechamento da Avenida José Bonifácio para passagem de carros no trecho junto ao Parque Farroupilha (Redenção), gerando maior espaçamento entre as bancas e ampliação do corredor central de dois para oito metros, o que se mantém até os dias atuais.
Neste segundo semestre de 2024, as famílias da FEBF vêm enfrentando outro gigantesco desafio: as consequências das chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul entre o final de abril e início de maio, e que geraram estado de calamidade pública, resultando na perda de produção de alimentos e bens materiais em maior ou menor grau, de 100% dos feirantes.
Mais informações
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Texto e fotografias de divulgação da Assessoria de Comunicação FEBF, jornalista Anahi Fros / Semeadora Comunicação / Fone (51) 99849.6380, com edição.
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