A DOU – Divisão de Unidades de Conservação da SEMA – Secretaria Estadual do Meio Ambiente realizou encontro com colaboradores de 2 a 3 de abril/2024 para retomar o funcionamento do plano do Sistema Estadual de Unidades de Conservação. O evento que reuniu colaboradores internos e externos aconteceu em auditório do Jardim Botânico de Porto Alegre. Foram repassadas informações sobre o plano e apresentadas as situações das Unidades existentes no Estado do Rio Grande do Sul, incluindo as Ucs federais.
Estiveram presentes técnicos da SEMA, gestores de parques estaduais e outras unidades de conservação, apenas um representante de povos e comunidades tradicionais, além de participantes do Instituto Curicaca cujos técnicos estão presentes em alguns projetos em realização. Foram utilizadas técnicas de dinâmica de grupo para definir quais as ‘ameaças’ e as ‘oportunidades’ que o Sistema de UCs apresenta. Estudos para a criação de novas UCs foram apresentados em linhas gerais.
Para o Instituto Curicaca, o Sistema havia sido práticamente abandonado à própria sorte a partir dos governos de 2004. “Necessidades urgentes perduram nas Unidades de Conservação do Estado”, diz a nota divulgada pelo Curicaca e questiona: “Porque o Estado não tem criado novos parques estaduais ou outros tipos de unidades de conservação. E ainda mais: por que há tão poucos analistas de nível superior? Observa a entidade que embora os conselhos regionais de agronomia e engenharia-florestal e de biologia exijam profissionais preparados para as funções de gestores das UCs, as funções continuam sendo providas por guarda-parques e pessoal administrativo.
O Curicaca pergunta: qual a meta de criação de novas UCs entre 2026 e 2030? E em que medida o Estado vai contribuir com as metas de Kunming-Montreal, que prevêem até 2023 a ‘conservação efetiva’ de 30% de ambientes naturais terrestres, marinhos e de águas interiores e 30% de restauração de sistemas degradados?
A disposição, qualificação técnica e comprometimento da equipe da Divisão de Unidades de Conservação, coordenada por Cátia Gonçalves, motivou os que participaram do evento, observa o Curicaca. Agora, haverá análise de gargalos e a construção de soluções num plano que deve orientar o atual e os próximos governos.
Com informações do Infor Ação do Instituto Curicaca via Instagram e contato da Redação
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