Seminário vai discutir a relação “jornalismo e ativismo ambiental”

A Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental da Universidade Federal do RS (Ufrgs) e o Núcleo de Ecojornalistas (NEJ-RS) do RS promovem nesta e na próxima semana painéis sobre a prática do jornalismo profissional e o papel de ativista.

O tema geral dos encontros será: Jornalismo e Ativismo Ambiental: avanços e limites na defesa do ambiente natural. O Seminário será realizado nos dias 8 e 15 de agosto de 2023, às 19h, no Salão Nobre da sede da ARI, no Centro de Porto Alegre (Borges de Medeiros, 915/8º).

8 de agosto de 2023, terça-feira

19h15 – Abertura com

  • José Nunes, presidente da ARI,
  • Ilza Girardi, coordenadora do GPJA e NEJ-RS,
  • Ana Maria Marchesan, MP/RS e
  • Heverton Lacerda, presidente da Agapan

19h30 :: Mesa redonda l Atuação das ONGs

  • Francisco Milanez (Agapan),
  • Paulo Brack (Ingá) e
  • Marcelo Mosmann (UPV)
  • Mediação: Thamara Pereira (ARI)

20h30:: Mesa redonda Atuação de jornalistas em veículos de imprensa

  • Bruna Suptitz (Jornal do Comércio e Band News),
  • Simone Schmidt (Correio do Povo) e
  • Marcelo Gonzatto (ZH)
  • Mediação: João Batista Santafé Aguiar (Agapan/AgirAzul/ARI)

ARQUIVO DO PAINEL NO YOUTUBE DISPONÍVEL

15 de agosto de 2023, terça-feira

19h30 – Atuação dos Ecojornalistas

  • Ilza Girardi (NEJRS/GPJA),
  • Eliege Fante (NEJ-RS/GPJA) e
  • Carlos Scomazzon (NEJ-RS)
  • Mediação: Adriane Bertoglio Rodrigues (Agapan/NEJ-RS)

20h30 – Dinâmica com bate-papo entre jornalistas e representantes de ONGs

Com Ilza Girardi, Francisco Milanez, Paulo Brack, Carlos Scomazzon, Bruna Suptitz, Simone Schmidt, Marcelo Gonzatto, Marcelo Mosmann e Eliege Fante

Mediação: Heverton Lacerda (Agapan/GPJ4)

Os cientistas alertam que já estamos chegando a um ponto de não retorno da atual crise climática, intensificada pelas ações da humanidade. No entanto, esse recrudescimento já vem sendo anunciado há várias décadas, desde o século passado. Essa trilha de destruição do planeta tem como marco inicial a revolução industrial, que começou na Inglaterra no século XVIII. É compreensível que lá no início, há mais de 250 anos, as emissões de gases de efeito estufa não fossem percebidas como vilãs do clima. Afinal, a carga de CO² equivalente era ainda muito pequena. Só que esse novo fenômeno social não parou de crescer, segue se alastrando e contaminando todos os recantos da superfície terrestre, das profundezas dos oceanos, da nossa atmosfera e, inclusive, do espaço sideral a que temos chegado com nossas tecnologias.

Mas, por que demoramos tanto para compreender e aceitar que os malefícios da acumulação de poluentes estão comprometendo a continuidade da vida na Terra, mesmo após tantos anos de alertas incansáveis de ambientalistas embasados na Ciência? Por que, além disso, os grandes tomadores de decisões à nível planetário demoram tanto para efetivar uma política mundial de reversão do aquecimento global, mesmo diante de tanta cobertura que a imprensa vem realizando já também há alguns anos? O que falta para avançarmos na conscientização das nações, estados, municípios, bairros e da cidadania de modo geral?

É com base nessas inquietações, entre outras, relacionadas, que estamos promovendo o Seminário Jornalismo e Ativismo Ambiental: avanços e limites na defesa do ambiente natural. Serão duas noites de diálogos entre jornalistas e ecologistas interessados em debater esse tema de grande relevância para o futuro da humanidade e da vida em geral no planeta.

Confira a programação na página do evento aqui no sítio de internet da Agapan, em www.agapan.org.br/seminario e faça a sua inscrição. As entidades estão apoiando doações de alimentos para a Retomada Gãh Ré.

Agende-se

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Inclua o evento na sua Agenda do Google – atividades de 8/8/2023.

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