Mira Serra: pesquisa bugios urbanos no município de Guaíba

PESQUISA DA ONG SE DEDICA AOS BUGIOS URBANOS DE GUAÍBA

 

MIRASERRA SE MOBILIZA POR BUGIOS EM GUAÍBA

Condomínio com LI da FEPAM está causando alvoroço na fauna e na comunidade de entorno do empreendimento.

A área em questão não contemplou a sensibilização dos moradores e não parece ter plano de manejo para a fauna. Além da presença do primata (fotografado pela MIRASERRA em 2012), também há registros de ouriço-caixeiro e lagarto-de-papo-amarelo, entre outros animais.

Todos estão apreensivos com o destino dos animais, que em área urbana não possuem opções de habitat similar.

A coordenadora-presidente entrou em contato com o diretor técnico da FEPAM e solicitou reunião na terça-feira, dia 22/01/13. Também pediu a suspensão do corte da vegetação até que tudo seja esclarecido, visto que discorda do estágio sucessional informado na respectiva LI.

Paralelamente, a MIRASERRA está organizando um grupo de biólogos e acadêmicos para uma avaliação do local.

 

Os relatos sobre aparecimentos de Bugios-ruivo, na área urbana de Guaíba, interessou a MIRASERRA. 

A espécie está na lista dos animais AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO e vive no bioma Mata Atlântica – também ameaçado de sumir do planeta!


Avistamento de Bugio no Parque 35 (quase centro de Guaíba), no dia 29/06/12

Com a estagiária Karine Lopes (acadêmica da Biologia/PUC-RS), a ONG está estudando a percepção dos moradores no entorno de áreas com registro de ocorrência do primata e em locais viáveis para área de uso dos Bugios.

Por meio de entrevistas, o trabalho objetiva, basicamente, verificar a percepção dos “vizinhos” dos Bugios e suas ações em relação aos animais.

Matérias sobre os Bugios na cidade estão sendo enviadas e publicadas nos jornais locais.

Até o momento quatro bairros tiveram confirmação da presença de Bugios (Colina, Engenho, Florida e Parque 35/Centro), sendo que em três deles foi possível fazer registro fotográfico do exemplar. Todos são machos adultos, sendo que dois deles aparentam ser mais jovens.

A situação causa preocupação na biól. Lisiane Becker, presidente da MIRASERRA, visto que os locais não são os mais adequados aos primatas ou não garantem uma boa qualidade de vida a longo prazo. A aproximação destes animais do centro de Guaíba pode indicar uma perda de habitat, maior do que a de anos anteriores. De todo modo, o trabalho em campo deverá apontar ações necessárias para a proteção do Bugio-vermelho.


Bugio no bairro Colina, após ser reconduzido ao remanescente florestal próximo.

O trabalho conta com o apoio da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente de Guaíba.

http://www.miraserra.org.br/bugios.htm

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