Encontro em Melo sobre bacia da Lagoa Mirim, conta com presença do CEA

Humedales da região lacunar. Foto Cintia Barenho/CEA

Neste sábado (28/9/2013) será realizada na cidade uruguaia de Melo, departamento de Cerro Largo, o “Encontro Bi-nacional da Bacia da Lagoa Mirim e o Direito Humano à Água”, no Instituto de Formação Docente dessa localidade (Aparicio Saravia 441, de 9 a 17 horas).

“O objetivo será apresentar o Diagnóstico Socioambiental da bacia no território uruguaio realizado pela equipe da Faculdade de Ciências da Universidade da República e do Programa Uruguai Sustentável, e do outro lado da fronteira com as vozes dos nossos vizinhos brasileiros sobre a situação da bacia”, diz a convocatória à atividade.

Os organizadores são a Comissão Nacional em Defesa da Água e da Vida (CNDAV), o Sindicato de trabalhadores da empresa pública de água OSE (FFOSE), REDES – Amigos da Terra Uruguai e o Programa Uruguai Sustentável, com o apoio do Instituto de Formação Docente de Melo e o Centro de Estudos Ambientais do Rio Grande do Sul, associado da APEDeMA/RS. . Farão uso da palavra militantes especialistas no tema, tanto do Uruguai quanto do Brasil.

Na quarta-feira, a ecologista María Selva Ortiz, de REDES – Amigos da Terra Uruguai e da Comissão Nacional em Defesa da Água e da Vida falou com Rádio Mundo Real sobre os principais motivos deste encontro que se realizará em Melo. María Selva denunciou, entre outras coisas, os impactos que estão causando na bacia da Lagoa Mirim as atividades como as monoculturas de árvores, a agricultura em grande escala (arroz e soja), o uso de agrotóxicos, além dos potenciais impactos que podem surgir da mineração de ferro a céu aberto e a instalação de uma fábrica de celulose na zona.

Nesta quinta, Rádio Mundo Real entrevistou a ativista brasileira Cíntia Barenho, do Centro de Estudos Ambientais do Rio Grande do Sul. Ela contou da similaridade das pressões que sofre a bacia da Lagoa Mirim do lado brasileiro e analisou, dentre vários temas, os diversos impactos e a necessidade de que a população local de seu país analise com mais profundidade estes temas.  (Fonte)

Acesse  AQUI para ouvir o audio da entrevista

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