A AMA – Amigos do Meio Ambiente de Guaíba, RS, em conjunto com a Comissão de Moradores do Balneário Alegria, continua com as cobranças à Celulose Riograndense (do grupo CMPC), à Fepam, e ao Ministério Público, cada um por suas responsabilidades, por maiores investimentos, por parte da empresa, em manutenção preventiva, monitoramento e controle de falhas mais eficazes, maior número de pessoal qualificado, melhor tecnologia de abatimento de emissões atmosféricas, ruídos e tratamento de efluentes líquidos, e, “sem dúvidas, maior cuidado e respeito com a comunidade através de uma comunicação externa que saiba acolher as criticas e que seja verdadeira e transparente”.
Na última quinta-feira, 5 de maio, por volta das 15h, ocorreu mais um vazamento de dióxido de cloro na planta de produção de celulose da CMPC, localizada na área urbana do município de Guaíba (dia 20 de maio de 2015 houve o primeiro vazamento de dióxido de cloro, após a quadruplicação da indústria, que se teve registros). O vazamento, conforme informações de nota emitida pelo site da empresa, atingiu 20 trabalhadores que foram encaminhados ao Pronto Atendimento (PA) do Hospital Regional de Guaíba para “avaliação ambulatorial” e liberados cerca de 1 hora e meia depois.
Conforme fotos obtidas no momento do atendimento dos funcionários afetados, é possível identificar que não foram submetidos a uma simples avaliação ambulatorial e liberados, mas receberam também cuidados médicos. Esta constatação corrobora com fatos anteriores, em que notas emitidas pela empresa buscam abrandar situações ocorridas.