A jornalista Arlete Bonelli está lançando o livro-reportagem sobre a “Contaminação, Doenças e Assassinatos: Meio século de garimpo na Floresta Amazônica e os danos causados às TIs Munduruku, Yanomami, Waiãpi e Kayapó”.
A publicação trata da contaminação ambiental causada pelo mercúrio usado nos garimpos ilegais de ouro, na Amazônia. Abrange um período de mais de 50 anos dessa atividade, na região, e reúne dados sobre crimes praticados contra indígenas, ribeirinhos, populações de vilarejos e áreas urbanas vizinhas dos garimpos ilegais e de mineradoras. As vítimas invisíveis dessa atividade habitam a floresta destruída, e usam a água de rios e igarapés onde peixes contaminados se reproduzem e servem como alimento.
Para a autora, “ninguém sabe quantas são as vítimas, não existem números oficiais sobre essa população. Sabe-se que são mulheres – grávidas ou amamentando -, crianças, jovens e adultos. Pessoas de todas as idades estão doentes, crianças nascem com graves deficiências”. São constantes as operações policiais, processos e ações judiciais contra a extração ilegal de ouro. E, apesar disso, é cada vez maior a destruição da saúde e do futuro de seres humanos que nasceram ou vivem sobre um dos solos mais ricos do Planeta.
Arlete Bonelli é jornalista com grande experiência em mídia digital e impressa, além da criação de argumentos, planejamento, produção e coordenação de edição de audiovisuais (documentários e institucionais). Repórter autora de trabalhos realizados em unidades de conservação e áreas indígenas, e sobre temas como patrimônio natural, cultural e histórico na Amazônia, Centro-Oeste e parte do Nordeste. Integrou as equipes de reportagem e redação de jornais como a Folha de São Paulo (Sucursal de Brasília/DF), Folha da Tarde (São Paulo/SP), Correio Braziliense (Brasília/DF), A Crítica (Sucursal de Brasília – Manaus/AM), Jornal de Brasília, entre outros veículos. Consultora em Comunicação Social e Mídias Digitais contratada pela Unesco e Pnud.
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