Debate sobre o Bioma Pampa é hoje, 16/12

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  • O Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente está convidando para a  Celebração do BIOMA PAMPA “faces, cultura e identidades do Bioma”.  O debate antecede o Dia do Bioma Pampa, que se celebra em 17 de dezembro e acontecerá hoje,  sexta-feira, 16 de Dezembro no auditório do Simpa, a partir das 19h.

    Data: 16 de dezembro de 2016
    Horário: 19h
    Local: AUDITÓRIO do Sindicato dos Municipários de POA – SIMPA
    (Rua João Alfredo, 61, Porto Alegre, RS)

    ________________**Programação:**________________


    ABERTURA CULTURAL
    – Música da cultura pampiana.

    PALAVRA DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS DO PAMPA
    – Pecuarista Familiar (Fernando Pires Moraes Aristimunho)
    – Representante Indígena Kaingang (Dorvalino Refej Cardoso)
    – Representante Indígena Guarani

    MITOS E DIVERSIDADE
    – Prof. Dr. Roberto Verdum (Geociências, UFRGS)

    Antes do encerramento haverá amplo espaço para manifestações e debate da situação socioambiental no RS

    ** Entrada Franca – Traga sua caneca – Haverá distribuição e sorteio de materiais – Convide sua entidade, colegas e amigos para este evento através do facebook**

    _______________________________________

    Promoção e Moderação:
    MoGDeMA – Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente

Apoio:

  • InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais
  • Rede Campos Sulinos
  • AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural
  • NEJ-RS – Núcleo de EcoJornalistas – EcoAgência de Notícias
  • FLD – Fundação Luterana de Diaconia
  • Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa
  • PIA – Pastoral Indigenista Anglicana
  • CIMI Sul – Conselho Indigenista Missionário
  • ACESSO – Cidadania e Direitos Humanos
  • GVC – Grupo Viveiros Comunitários – Biociências/ UFRGS
  • APEDeMA-RS – Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul

    ________________________________________

    Em 17 de dezembro comemora-se o Dia Nacional do Bioma Pampa, tal data foi escolhida em homenagem ao nascimento do ambientalista José Antônio Lutzenberger. O Pampa foi reconhecido como Bioma em 2004 e teve seu dia criado em 2007, necessitando ser considerado como patrimônio natural na Constituição Federal! (PEC do Bioma Pampa 05/2009).

    Entre os biomas brasileiros, o Pampa é exclusivo da metade sul do Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 178.243 km2, correspondendo a 63% do território gaúcho e 2,07% do território nacional. É o que apresenta o menor número de áreas formalmente protegidas, representando somente 0,36% de sua área de ocorrência.

    O Bioma Pampa ainda carece de legislação específica e de políticas públicas para sua proteção, como acontece com outros Biomas brasileiros, e vem sofrendo grande conversão das áreas de vegetação remanescente, que hoje não ultrapassam 36% de seu território, para monoculturas de exportação e outras formas de degradação de seus ecossistemas.

    Além de patrimônio natural, o pampa é também um legado cultural do povo gaúcho que está ameaçado pelas monoculturas e pela destruição de seu habitat natural.

    Nesse contexto, também os povos e comunidades tradicionais que historicamente vivem no bioma, têm sofrido com a ameaça a seus territórios, modos de vida e desrespeito a seus direitos. Suas trajetórias e culturas, entretanto, mantêm vivos os saberes e a forma respeitosa de relação com o ambiente, passados de geração em geração. Povos indígenas, comunidades quilombolas, pescadoras e pescadores artesanais, povo de terreiro, povo cigano e pomerano, benzedeiras e benzedores, além de pecuaristas familiares constituem uma sociodiversidade muitas vezes invisibilizada, mas que carrega consigo histórias de luta, resistência, cuidado e respeito aos seus lugares, contribuindo na conservação do Bioma. Muitas vezes, seus territórios tradicionais abrigam ainda áreas bastante conservadas e representativas do Pampa.

    O Pampa vem sofrendo uma progressiva descaracterização do seu território pelas crescentes ameaças com o cultivo do agronegócio de árvores exóticas e plantas transgênicas como lavouras de soja e agrotóxicos, que não pertencem ao bioma nativo, no qual a vegetação original é composta por plantas herbáceas e arbustos. O campo é a expressão adequada para o perfil climático e o tipo de solo da região.

    O Movimento Gaúcho em Defesa do Meio Ambiente pretende realizar este debate em parceria com entidades, convidando a todos para participar deste evento em prol do Bioma Pampa e em Defesa da Vida!

Confirme a sua participação no Evento do Facebook

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