A ARI – Associação Riograndense de Imprensa divulgou na tarde do Dia Mundial do Meio Ambiente a nota em que faz um chamamento à transparência, à importância de a Ciência ser escutada e dos Comitês das Bacias Hidrográficas: Agora é o momento e a oportunidade de o poder público refazer escolhas equivocadas do passado, quando foi permitida a ocupação de várzeas inundáveis. Agora é a hora de reconstruir vilas e cidades fora de áreas de risco. De se pensar em uma outra arquitetura para residências e edificações protegidas dos momentos de crise climática que ainda virão. É hora de valorizar os Comitês das Bacias Hidrográficas.
Também chama a atenção para os planos diretores que tem que ser reavaliados nos municípios do RS: Agora é o momento e a oportunidade de o poder público refazer escolhas equivocadas do passado, quando foi permitida a ocupação de várzeas inundáveis. Agora é a hora de reconstruir vilas e cidades fora de áreas de risco. De se pensar em uma outra arquitetura para residências e edificações protegidas dos momentos de crise climática que ainda virão. É hora de valorizar os Comitês das Bacias Hidrográficas.
Abaixo a íntegra do manifesto:
Manifesto por respeito ao
Meio Ambiente e à Ciência
Porto Alegre, 5 de junho de 2024
A Associação Riograndense de Imprensa – ARI reúne em seus quadros jornalistas, relações públicas, publicitários e empresas da área. Diante da maior tragédia climática e humana registrada no nosso Rio Grande do Sul, a ARI manifesta a importância de os administradores públicos fazerem escolhas transparentes e necessárias para o futuro de todas as comunidades afetadas diretamente pelas águas.
Há 20 anos, a entidade promoveu o primeiro Fórum Internacional das Águas, portanto, este tema nos é amplamente conhecido. Hoje, entendendo que a questão do Meio Ambiente ultrapassa uma abordagem específica sobre as águas, e reconhecendo que a questão é planetária com a grande crise climática que vivemos, realizamos o evento sob o nome de Fórum Internacional do Meio Ambiente – FIMA.
Agora, é o momento de reafirmar o entendimento de que o diálogo com todos os atores sociais é o caminho para o reerguimento do Rio Grande. Precisamos transparência de motivos, das receitas, das despesas, dos argumentos para as decisões. Transparência nos contatos com a Academia, com a sociedade, com as federações e entidades empresariais e de empregados. Com o poder público.
Agora é o momento e a oportunidade de o poder público refazer escolhas equivocadas do passado, quando foi permitida a ocupação de várzeas inundáveis. Agora é a hora de reconstruir vilas e cidades fora de áreas de risco. De se pensar em uma outra arquitetura para residências e edificações protegidas dos momentos de crise climática que ainda virão. É hora de valorizar os Comitês das Bacias Hidrográficas.
Agora é o momento de reavaliar Planos Diretores, aplicar o Estatuto da Cidade em toda a sua amplitude, garantindo gestão democrática das cidades com debates prévios, audiências e consultas públicas, incluindo a participação de órgãos colegiados para o estabelecimento de novas políticas urbanas.
Agora é o momento de permitir que cursos d’água sigam em seus leitos de forma natural até o mar, avaliando a necessidade de construção de diques, muros, e ocupações permanentes das áreas inundáveis.
Finalmente, é hora de valorizar as atividades da Defesa Civil, inserindo conteúdos no currículo escolar, formando Bombeiros Voluntários nas cidades, e contando com a participação de todos no planejamento e execução dos necessários planos para os momentos de crise.
Consciente de que há enorme responsabilidade de ações humanas nas tragédias ambientais que vivemos, a ARI defende que, agora, ações humanas responsáveis e embasadas na Ciência permitam a reconstrução das nossas cidades e comunidades rurais, e o fortalecimento de uma sociedade digna e saudável para todos.

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